
“Eu sempre quis ser engenheira, mas sentia como se mulheres não devessem estudar coisas como engenharia.” (Edith Clarke, primeira engenheira eletricista da história)
Durante décadas, questões culturais históricas e preconceitos afastaram as mulheres das áreas relacionadas às ciências exatas, principalmente da engenharia.
Apesar dos inúmeros desafios, a participação feminina na engenharia tem evoluído, mas ainda enfrenta obstáculos em termos de representatividade e igualdade de oportunidades. Por isso, datas celebrativas, como o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, são fundamentais, pois só o trabalho conjunto de instituições, empresas e da sociedade como um todo promoverão uma cultura mais inclusiva e igualitária neste setor.
Mesmo com todas as imposições contra a presença feminina no mercado de trabalho, muitas mulheres buscaram e buscam até hoje o seu espaço nesta área do conhecimento, como a Edith Clarke, primeira engenheira eletricista da história.
São personalidades pioneiras como ela que inspiram e incentivam diversas mulheres todos os anos.
De acordo com o relatório Estatística de Gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil, divulgado em 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
21,6% dos cursos de Engenharia e profissões relacionadas são representados por mulheres.
Conheça agora 3 engenheiras que contribuíram com trabalhos incríveis e que tornam essa profissão uma das mais respeitadas no mundo corporativo:
A ponte do Brooklyn, um dos símbolos de Nova York, foi construída graças ao seu trabalho impecável.
Com a morte do marido, Washington Roebling, em 1872, Emily Warren Roebling assumiu a responsabilidade de concluir a obra ao ocupar a função de engenheira-chefe do empreendimento.
O mais notável dessa postura é que Emily não tinha curso superior na área e aprendeu os ofícios da profissão acompanhando o trabalho do marido.
Com um grande espírito de liderança, ela foi responsável pelo término da construção da ponte, em 1883, o que a tornou numa das maiores referências na luta pelo direito das mulheres em prol do acesso à graduação nos Estados Unidos.
A primeira mulher negra a receber o título de PhD em Engenharia Mecânica e Aeroespacial pela Nasa Goodard.
Na função de engenheira aeroespacial da Nasa, Aprille já assumiu diversas atividades, entre elas o cargo de gerente do projeto Atlas Instrument. Essa iniciativa consiste na construção de um satélite com instrumento a laser para monitorar as calotas de gelo polar no planeta Terra e as mudanças provocadas nelas por causa do aquecimento global.
Em um país marcado pelo preconceito contra os negros, Aprille Ericson é um grande exemplo de que a participação feminina na engenharia é muito importante para a melhoria dos serviços prestados à sociedade.
Primeira engenheira negra do Brasil.
Formada em 1945 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tornou-se a primeira mulher graduanda em engenharia civil no Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil.
Ao longo de sua carreira, participou de obras importantes no estado, como a construção do Colégio Estadual do Paraná e a Usina Capivari-Cachoeira, uma das maiores hidrelétricas subterrâneas do sul do país.
Um verdadeiro exemplo de determinação, liderança e superação.
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A Projetos Paraíba é uma empresa fundada por mulheres que oferece oportunidades e atende em todos os estados do país.
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